A Sabesp reforça dicas para o uso correto da rede coletora de esgoto. Ações simples dos moradores ajudam a evitar o entupimento da rede coletora e o retorno do esgoto para dentro dos imóveis. Não jogar lixo no vaso sanitário nem óleo de fritura na pia são dois exemplos. É importante também verificar se ralos e calhas enviam a água de chuva para a galeria pluvial.
Caso elas estejam conectadas à rede de esgoto, podem fazer com que os rejeitos voltem para dentro de casa.
A Sabesp alerta que ligações clandestinas de água da chuva na rede coletora de esgoto aumentam consideravelmente os transbordamentos de poços de visita (local de o às tubulações de esgoto) e, consequentemente, de retorno de esgoto em ruas e imóveis, expondo a população a doenças causadas pelo contato com o esgoto extravasado.
No período de dezembro de 2021 a dezembro de 2022, as equipes operacionais da Sabesp em São Manuel realizaram 443 serviços de manutenções nas redes coletoras de esgoto do município, entre desobstruções, consertos e trocas de redes e ramais. Essa quantia no período em questão corresponde a uma média de 34 atendimentos por mês.
O mau uso das redes de esgoto também prejudica o processo de tratamento de esgoto nas Estações de Tratamento de Esgotos (ETE), comprometendo a eficiência do tratamento do efluente que é devolvido ao meio ambiente. Objetos como bitucas de cigarro, absorventes, vidros de shampoo, bolas de futebol, tijolos, pedaços de pano e de madeira, que deveriam ser encaminhados para lixo ou para a reciclagem, chegam pela tubulação.
Se liga: água de chuva não pode misturar com esgoto!
No Brasil, é proibido lançar água pluvial nos ramais de esgotos. No Estado de São Paulo, o decreto 5.916/75 determina a regra. Por isso, é necessário que os imóveis tenham duas saídas: a de esgoto e a pluvial.
A primeira recolhe os resíduos do vaso sanitário, chuveiro, pias e tanque. É uma tubulação de menor porte, já que esse volume não costuma sofrer grandes variações. Já a saída pluvial, de tamanho maior, reúne a chuva e a água de lavagem que escoa por ralos e calhas. Os tubos devem ser separados para que o esgoto seja enviado para tratamento e para que as águas pluviais sejam encaminhadas para córregos e rios.
Em alguns imóveis, porém, há uma única saída, fazendo com que a água da chuva seja jogada irregularmente na rede coletora de esgoto. Em época de temporais, como o volume é muito grande, os coletores não conseguem dar vazão, provocando vazamento de esgoto nas ruas ou dentro de casa, especialmente na temporada de chuvas. Da mesma forma, a caixa de inspeção do esgoto não deve ser aberta para escoar a água da chuva.
O uso correto da rede coletora de esgoto ajuda a proteger a saúde e o bem-estar da população, além de contribuir para a proteção do meio ambiente. A primeira ligação para imóveis residenciais é gratuita, e o cliente pode solicitar o serviço pelas agências de atendimento, cujo endereço mais próximo vem impresso na fatura, pelo Disque Sabesp (0800-055.0195) ou pela agência virtual, no site da Sabesp (www.sabesp.com.br) e também pelo aplicativo Sabesp Mobile, disponível nas lojas de aplicativos Android ou IOS.